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Fitch afirma ratings da Enel e saúda plano de alienação de ativos
Por Reuters
2 De fevereiro de 20238:57 AM GMT-3Atualizado há 2 anos
Um logotipo da multinacional italiana de energia Enel é visto na sede de Milão, Itália, em 5 de fevereiro de 2020. REUTERS/Flavio Lo Scalzo/Foto de arquivo Licenciamento de Compra Direitos, abre nova guia
Empresas
A Enel SpA
A endesa SA
MILÃO, 2 de fevereiro (Reuters) - A agência de classificação de crédito Fitch afirmou nesta quinta-feira as classificações de longo prazo da Enel, dizendo que a maior concessionária da Itália seria capaz de cortar sua dívida líquida por meio de um plano planejado de alienação de ativos de 21 bilhões de euros.
O grupo dito em Novembro sairia da Argentina e do Peru e venderia ativos na Romênia e em outros países para se concentrar em seis mercados principais na Europa e nas Américas.
A dívida da Enel controlada pelo Estado subiu para 69 bilhões de euros no final de setembro e o grupo pretende reduzi-la para 51-52 bilhões de euros até o final deste ano, disse quando apresentou sua estratégia 2023-25.
"A exposição reduzida à América Latina após a venda de ativos no Peru e na Argentina, sua saída da Europa Oriental e uma menor exposição à cadeia de valor do gás melhorariam moderadamente o perfil de negócios do grupo e simplificariam sua estrutura", disse a Fitch em comunicado.
A agência afirmou as classificações padrão do emissor 'BBB+' para a Enel (ENEI.MI), abre nova guiae a sua subsidiária espanhola Endesa. As perspectivas sobre as classificações são estáveis.
"Enel é um líder na transição energética, que esperamos recompensar o grupo com ganhos saudáveis a médio e longo prazo, com um foco maior em geografias onde sua própria geração limpa pode corresponder aos seus volumes de fornecimento", disse Fitch.
A agência de crédito espera que a Enel registre um lucro médio de 19,9 bilhões de euros entre 2023 e 2025 e espera que a Endesa contribua com cerca de um quarto dos ganhos do grupo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) até 2025.
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Reportagem de Francesca Landini, edição de Gavin Jones
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