ONGs estrangeiras financiam parte das atividades do MST
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RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo
O cofre administrado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) recebe doações vindas do exterior que, a cada ano, somam o equivalente a pelo menos R$ 752 mil.
O MST mantém suas fontes de renda em segredo, mas um levantamento feito pela Folha mostra que no mínimo oito ONGs e agências de cooperação internacional ajudam a financiar o principal movimento social do país.
Entre elas, estão a alemã Caritas (doa o equivalente a R$ 396 mil por ano), a canadense Développement et Paix (R$ 162 mil), a britânica Christian Aid (R$ 143 mil) e a americana Grassroots International (R$ 51 mil) --as duas primeiras são ligadas à Igreja Católica; a terceira, a igrejas protestantes.
Outras organizações ajudam a engrossar a lista de "patrocinadores", mas a Folha não teve acesso a informações sobre as cifras. São a FMST (Friends of the MST), dos EUA, a Frövännerna, da Suécia, o Conselho Mundial de Igrejas, com sede na Suíça, e a Mani Tese, da Itália.
Os dirigentes, além de não revelar os nomes das entidades estrangeiras, tratam de minimizar o peso do apoio internacional em seu orçamento.
"Não temos cifra exata, mas, nos últimos anos, a média [de doações vindas do exterior] não representa mais que 5% do financiamento do MST", afirma Geraldo Fontes, diretor do setor de Relações Internacionais do MST.
Esse dinheiro, no entanto, não é destinado apenas aos trabalhadores rurais que vivem em assentamentos e acampamentos.
Parte desses milhares de reais também sustenta outra face do movimento, menos conhecida. Ajuda a manter uma complexa hierarquia burocrática de coordenações, direções e secretarias (nacionais, estaduais e regionais), que, com tentáculos em quase todo o país, só não alcança quatro Estados (Amazonas, Roraima, Acre e Amapá).
Nos primeiros momentos do MST, nos anos 80, o principal mediador dos recursos vindos de fora eram igrejas, por meio de organizações como a Cese (Coordenadoria Ecumênica de Serviço), da Bahia. Hoje o movimento já é suficientemente conhecido no exterior para manter relações diretas com seus "parceiros".
O setor de Relações Internacionais do MST foi criado em 1989 e, segundo Geraldo Pontes, conta com o trabalho de 53 militantes.
O dinheiro estrangeiro pode chegar ao MST nacional ou diretamente aos Estados. A Grassroots, por exemplo, lida diretamente com os sem-terra do Maranhão e de Pernambuco.
A ONG americana destina à secretaria estadual de Pernambuco, em Caruaru, cerca de R$ 28 mil por ano. A verba garante a contratação de um advogado para cuidar dos interesses dos sem-terra na Justiça e dois "cursos de formação" anuais para líderes pernambucanos a respeito de direitos humanos.
"Esse dinheiro faria muita falta. Garante toda a assessoria jurídica do MST em Pernambuco", conta Severino Ramos, da coordenação estadual do movimento.
Prestação de contas
Em todos os casos, o MST é obrigado a fazer periodicamente uma prestação de contas. "Nunca tivemos problemas com isso", diz Wolfgang Hees, da Caritas, que frequentemente vem ao Brasil. Os R$ 400 mil que a ONG alemã destina aos sem-terra são depositados num fundo, que é administrado em conjunto pelo MST, pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) e pela Caritas brasileira.
Fora essas doações que são depositadas regularmente no caixa dos sem-terra, neste momento o MST conta com uma ajuda milionária vinda da parceria entre a Caritas, a francesa Frères des Hommes e até a União Européia para levantar seu centro de formação política e técnica de militantes em Guararema (SP).
A futura Escola Nacional Florestan Fernandes deverá consumir até a inauguração, prevista para o ano que vem, o equivalente a mais de R$ 7,3 milhões. Do total, cerca de R$ 2,5 milhões são bancados pelo próprio MST.
Se as doações externas representam cerca de 5% do caixa do movimento, chega-se a uma receita de no mínimo R$ 15 milhões por ano. Também procurando relativizar a importância desse orçamento, Mário Lill, da coordenação do Rio Grande do Sul, diz que o MST não é rico.
"Às vezes, cria-se uma paranóia a respeito do dinheiro. Fazemos um trabalho pobre e sofrido. O que nos move é mais a dignidade que o dinheiro."
https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u54996.shtml
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas no Brasil é culpada de racismo ambiental real: Sheila Gunn Reid.
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equipe voxara
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https://m.anninhthudo.vn/iaea-xac-nhan-iran-lam-giau-urani-duoi-ham-ngam-post125596.antd
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Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades? Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados. Mas, ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se ...
subversão da verdadeira ecologia, aquela que é respeito pela obra do Criador?
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